Empresa é condenada por impor metas abusivas e limitar uso de banheiro

A decisão, relatada pela desembargadora Ana Amarylis Vivacqua de Oliveira Gulla, da 3ª câmara do TRT da 15ª região, também reconheceu a rescisão indireta do contrato de trabalho. A única testemunha do caso, que também trabalhou na empresa, confirmou as alegações da reclamante.

Ela revelou que os funcionários tinham apenas três pausas durante a jornada para utilizar o banheiro, sendo que qualquer uso fora dessas pausas resultava em advertências por excesso de uso. Além disso, a testemunha afirmou que as cobranças por metas eram constantes e que várias vezes presenciou colegas, incluindo a reclamante, chorando no local de trabalho devido à pressão sofrida.

Em seu depoimento, a reclamante disse que certa vez o supervisor foi buscá-la no banheiro, perguntando por que estava fora. Afirmou que não podia se ausentar sequer para utilizar o banheiro e que as cobranças eram em decorrência de metas estabelecidas pela empresa.